Seja bem-vindo ao Blog da paróquia santa Teresinha do Menino Jesus da santa Face, da arquidiocese de Belo Horizonte, na Barroca.

sábado, 29 de outubro de 2011

31o. DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A - 30/10/2011

Domingo, 30 de outubro 2011: 31º domingo do tempo comum – Ano A
Malaquias1,14-2,1.8-2,1-2B-10; Salmo 130; 1 Tessalonicenses 2,7-9,13; Mateus 23,1-12
As armadilhas do poder
De novo, os escribas e fariseus! Por que essa insistência toda de Jesus? Porque são eles que ocupam a “cátedra de Moisés”, o libertador de Israel, e se aproveitam disto para sujeitar o povo. Em vez de abrir o caminho da servidão para a libertação, eles fazem o contrário: fazem o povo passar da liberdade a uma nova escravidão. Usam a Lei para sobrecarregar os ombros das pessoas com um fardo ainda mais pesado do que aquele da escravidão do Egito. Um Êxodo ao inverso! Mas o Evangelho é Boa Nova de Libertação, não um livro de obrigações suplementares. Era impondo obrigações ao povo que os escribas e fariseus estabeleciam o seu poder e edificavam seu prestígio. Claro que esta vontade de dominar, de ser “considerado”, de passar à frente e estar acima dos outros não é próprio só dos escribas e fariseus. Ela grassa por toda a sociedade. Está presente até mesmo, às vezes, no seio das famílias. E podemos descobri-la em nós mesmos. Sem angústia, porém, pois tomar consciência disto já é começar a superá-lo. Deste modo, a propósito dos chefes de Israel, Jesus denuncia um mal universal. Um mal que é expressão do inverso, da face contrária do Evangelho: fazer-se amar, mais do que amar; fazer-se servir, ao invés de servir. Aos olhos da fé, o maior é aquele que serve, o último se torna o primeiro. E isso tudo Jesus não se contenta apenas em “pregar”, é o que ele vive: a escolha do lugar de servidor comanda tudo o que ele faz e que lhe acontece (reler Filipenses 2,5-11). Ser Filho de Deus é isso. E o itinerário que o levou a dar sua própria vida só pode ter um nome: chama-se “amor”. Ele é assim a manifestação perfeita do que chamamos “Deus”. E nós nos juntamos a ele nesta condição de filhos quando, de algum modo, copiamos o seu itinerário. O seu Espírito nos é dado para que possamos ser animados pelo mesmo amor. Não se trata, portanto, de fazer esforços, mas de acolher o dom de Deus.
O maior é aquele que serve
No fundo, esta vontade de dominar provém da falta de fé. Podemos ser tomados de uma inquietação mais ou menos consciente, como se fosse um medo de não ser, ou de não ser bastante. Construímos então nossa vida, não sobre o amor que nos faz ser, mas sobre a consideração que os outros manifestam ter por nós. Ora, buscar este culto vem a ser tomar o lugar de Deus. Aliás, de um falso deus, porque o Deus verdadeiro passa da situação de quem domina para a condição daquele que serve. Somente quando adotamos este caminho é que nos tornamos semelhantes a Deus, imagens do verdadeiro Deus. A única dominação que pode nos fazer existir, temos que exercê-la sobre a nossa animalidade, sobre a nossa vontade de poder. Fazer existir os outros: isto é o que nos constrói à imagem divina. O que é um paradoxo: devemos sair de nós mesmos para dar lugar aos outros. Mas não é isto o que significa a “Trindade”? O Pai só é ele mesmo ao gerar o Filho. E é por isto que Ele é o que é. E nós, por seu Espírito, participamos da filiação do Filho: somos o seu Corpo. É também, portanto, por causa de nós, pelo fato de estarmos aqui, que Deus é o que é. Aquele que é. Este “nós” nos designa a todos, juntos, numa unidade que copia a unidade divina; não tolera, portanto, a hierarquia de inferiores e superiores. “Sois, todos vós, irmãos” nos diz Jesus. As Escrituras o chamam de “Filho único” ou de “Primogênito”, porque ele nos contém a todos. “Tudo foi criado por ele e para ele” (Colossenses 1,16). Quando qualquer educador humano nos ensina qualquer coisa, é o próprio Cristo que através dele nos ensina. E este irmão tem uma finalidade apenas: fazer-nos, através dele, alcançar a igualdade pela comunicação de toda a sua ciência: uma ciência que lhe advém de outro.
Marcel Domergue (tradução livre de www.croire.com por José e Xico Lara)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Encontro dos amigos da biblioteca - Convite

Amparo Cunha, bibliotecária da nossa Biblioteca Comunitária Santa Teresinha, convida todos os paroquianos para mais um encontro mensal dos amigos dos livros. O encontro será amanhã, sexta-feira, dia 28/10/2011, das 16 às 18h. Todos podem aproveitar para levar um livro e, assim, se deleitar no mês de novembro. Lembre-se de levar seu prato preferido para o lanche compartilhado! LER É VIAJAR!

Jornada Mundial da Paz, hoje em Assis

Hoje se celebra em Assis, terra de São Francisco, uma Jornada de Oração pela Paz presidida pelo papa Bento XVI, da qual participam os líderes religiosos do mundo inteiro. O Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores, Frei José Carballo, declarou que este encontro já é um "sinal dos tempos", "porque não haverá paz no mundo enquanto não existir paz entre as religiões" e que "não é lícito utilizar o nome de Deus para justificar guerras ou violência"! (JM. Vidal em Religión Digital 26 de outubro)

Numa linguagem mais secular, podemos dizer que este encontro é um Encontro Cultural de Paz, da qual o mundo está muito necessitado, pois temos atualmente mais de sessenta focos de guerra. Apesar do progresso das ciências e do uso de novas tecnologias entre os povos, não se espalhou, contudo, a cultura da paz.

J.Ortega y Gasset, disse sobre a cultura: Cultura é cultivo, lavoura da paz. Paz é a atitude do homem aculturado. A humanidade é hostil por natureza, só a cultura promove a amizade. E insiste veementemente: nossos corpos emanam inimizade, nossos instintos destilam repulsa. Cada alma é fiandeira de ideais, produtora de fios sutilíssimos que atravessam outras almas irmãs. Lentamente os tecidos se multiplicam, o tecido da cultura vai tomando cor, se afirmando, até o dia em que a humanidade inteira participe dessa rede. Oxalá esta profecia se cumpra logo.

(Traduzido do espanhol. Autor: Jesús Bastante, no site Religión Digital).

Enquanto isso, a ultra direitista "Fraternidade" Pio X, formada por seguidores de Lefebvre, que negam o Concílio Vaticano II, se revolta. Esta "fraternidade" quer a guerra. E pensar que foram reabilitados pelo Papa Bento XVI! Em carta, afirmaram:

O que vai se passar nesse 27 de outubro de 2011? Um simples encontro amigável entre pessoas de boa fé? Uma discussão informal sobre a divindade de Cristo e de sua Igreja? Não, a renovação, pelo papa reinante, Bento XVI, do escândalo sem precedente realizado por seu predecessor, João Paulo II, em 27 de outubro de 1986.

O que acontecerá nesse 27 outubro de 2011? O apelo à conversão à fé católica? As declarações do papa deixam claramente entendido o que será essa jornada: a reunião dos representantes de todas as falsas religiões, chamados pelo papa pessoalmente para uma jornada de reflexão onde todos são convidados a rezar pela paz.


Evangelho do dia 27 de outubro de 2011 - Quinta-feira

Meditando o Evangelho de hoje

Dia Litúrgico: Quinta-feira da 30ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Lc 13,31-35): Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: Sai daqui, porque Herodes quer te matar. Ele disse: Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia chegarei ao termo. Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, pois não convém que um profeta morra fora de Jerusalém.

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas não quiseste! Vede, vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não mais me vereis, até que chegue o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.

Comentário: Rev. D. Àngel Eugeni PÉREZ i Sánchez (Barcelona, Espanha)

Jerusalém, Jerusalém! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, mas não quiseste!

Hoje podemos admirar a firmeza de Jesus no cumprimento da missão encomendada pelo Pai do céu. Ele não se deteve por nada: Eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã (Lc 13,32). Com esta atitude, o Senhor marcou a pauta de conduta que ao longo dos séculos seguiriam os mensageiros do Evangelho ante as perseguições: não dobrar-se ante o poder temporário. Santo Agostinho disse que, em tempo de perseguições, os pastores não devem abandonar os fiéis: nem os que sofrerão o martírio nem os que sobreviverão como o Bom Pastor, que quando vê que vem o lobo, não abandona o rebanho, senão que o defende. Mas visto o fervor com que todos os pastores da Igreja se dispunham a derramar o seu sangue, indica que o melhor será jogar a sorte quem dos clérigos se entregarão ao martírio e quais se porão a salvo para logo cuidarem dos sobreviventes.

Na nossa época, com frequência, nos chegam notícias de perseguições religiosas, violências tribais ou revoltas étnicas em países do Terceiro Mundo. As embaixadas ocidentais aconselham aos seus concidadãos que abandonem a região e repatriem o seu pessoal. Os únicos que permanecem são os missionários e as organizações de voluntários, porque para eles pareceria uma traição abandonar os seus em momentos difíceis.

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas não quiseste! (Lc 13,34-35). Esse lamento do Senhor produz em nós, os cristãos do século XXI, uma tristeza especial, devido ao sangrento conflito entre judeus e palestinos. Para nós, essa região do Próximo Oriente é a Terra Santa, a terra de Jesus e de Maria. E o clamor pela paz em todos os países deve ser mais intenso e sentido pela paz em Israel e Palestina.

Fonte: evangeli.net

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Não penseis que nado em consolações - Santa Teresinha


Não penseis que nado em consolações, oh não! meu consolo é não ter consolações na terra. Sem mostrar-se, sem se fazer ouvir, Jesus ensina-me em segredo, não é por meio dos livros, pois não entendo o que leio, às vezes, porém, uma palavra como esta que destaquei no final da oração (após ter ficado no silêncio-e na aridez) vem consolar-me: "Eis o mestre que te dou, ensinar-te-á o que deves fazer. Quero levar-te a ler no livro da vida onde está a ciência do amor". A ciência do Amor, oh sim! esta palavra soa doce ao ouvido da minha alma, só desejo essa ciência. Tendo dado por ela todas as minhas riquezas, calculo, como a esposa dos cânticos sagrados, nada ter dado... Entendo tão bem que só o amor possa nos tornar agradáveis a Deus, que fiz dele o único objeto dos meus desejos. Jesus sente prazer em mostrar-me o único caminho que leva para essa fornalha divina, e esse caminho é a entrega da criancinha que adormece sem receio no colo do pai... "Quem for criança, venha cá", disse o Espírito pela boca de Salomão, e esse mesmo Espírito de Amor disse também que "A misericórdia é dada aos pequenos". Em nome dele, o profeta Isaías revela que, no último dia, "o Senhor leva à pastagem o seu rebanho, com o seu braço conserva-o reunido; traz no seu regaço os cordeirinhos, e tange cuidadosamente as ovelhas que aleitam". E, como se todas essas promessas não fossem suficientes, o mesmo profeta, cujo olhar inspirado mergulhava nas profundezas eternas, exclama em nome do Senhor: "Como alguém que é consolado pela própria mãe, assim eu vos consolarei, sereis levado ao colo, e acariciados sobre os joelhos". Ó madrinha querida! depois de tal linguagem, só resta calar, chorar de gratidão e de amor... Ah! se todas as almas fracas e imperfeitas sentissem o que sente a menor de todas as almas, a alma da vossa Teresinha, nenhuma perderia a esperança de atingir o cimo da montanha do amor, pois Jesus não pede ações grandiosas, apenas o abandono e a gratidão, pois disse no Salmo XLIX: "Não tomarei o novilho de tua casa, nem os cabritos de teu rebanho; pois a mim pertence todo animal da floresta, as alimárias dos montes aos milhares. Lembro-me de todas as aves do céu, e tenho ao meu alcance os animais do campo. Se tivesse fome, não o diria a ti, porque minha é a terra e tudo o que encerra. Porventura como carne de touros, ou bebo o sangue dos cabritos?..."

'Monsenhor Romero? Espero que logo seja beatificado'', afirma cardeal francês

É o que espera o cardeal Roger Etchegaray em relação ao arcebispo de San Salvador, assassinado em 1980.

A reportagem está publicada no sítio Vatican Insider, 24-10-2011. A tradução é do Cepat.

“Espero verdadeiramente que Romero seja logo um beato da Igreja”. Este é o desejo que o cardeal Roger Etchegaray, vice decano do Colégio Cardinalício, expressou durante a apresentação de um livro na igreja romana de San Bartolomeo all’Isola, igreja dos mártires.

O cardeal recordou que “aqui está a memória de Romero [...] Eu o conheci muito bem. Era arcebispo de Marselha quando ele retornava de Roma ao seu país, e era sua última e mais difícil viagem. Depois, claro, fui ao lugar em que foi assassinado para celebrar missa. Espero verdadeiramente que Romero seja logo um beato da Igreja”.

Monsenhor Óscar Arnulfo Romero, arcebispo de San Salvador, foi assassinado por um franco-atirador no dia 24 de março de 1980 enquanto celebrava a missa no hospital, em decorrência de seu esforço de denunciar a violência e a ditadura de seu país. A causa para a sua beatificação começou em 1997.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Evangelho do dia 26/10/2011



Lucas 13, 22-30

Meditando o evangelho cotidiano

QUARTA-FEIRA DA TRIGÉSIMA SEMANA COMUM – 25/10/201

Lc 13,22-30: Últimos que serão primeiros.

1. Serão poucos os que se salvam?

O interlocutor anônimo que no evangelho de hoje interroga Jesus sobre o número dos que se salvarão, está a referir-se a uma questão habitual nas escolas rabínicas de então e frequentemente repetida ao longo dos séculos, até constituir para alguns um obsessão pela salvação ou condenação eternas. Todos os rabinos do tempo de Jesus estavam de acordo em afirmar que a salvação era monopólio dos judeus; mas, segundo alguns, nem todos os que pertenciam ao povo eleito a conseguiriam.

Em vez de responder diretamente ao tema apresentado, Jesus começa exortando: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita; pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não conseguirão". E a seguir explica esta sentença com a parábola da porta que se fecha para alguns, impedindo o seu acesso ao banquete do Reino, enquanto se abre para oútros, vindos dos quatro pontos cardeais; porque "há últimos que serão primeiros e primeiros que serão últimos" .

Com esta conclusão Jesus desvaloriza a falsa segurança da salvação fundada na pertença ao povo israelita (ou à Igreja, diríamos hoje). A mensagem deste evangelho, mais do que o número dos que se salvam ou a própria dificuldade para se salvar, como poderia sugerir a porta estreita, é a oferta universal de salvação por parte de Deus, simbolizada na imagem profética do banquete messiânico.

Jesus avisa que a porta de entrada para a vida, para o Reino, é estreita para todos: "Larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos entram por eles. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à vida. E poucos são os que os encontram" (diz-se na passagem paralela de Mateus 7,13s). A porta que os que chamam tarde encontram fechada anuncia a auto-exclusão dos judeus e a abertura do Reino e do evangelho às nações pagãs.

2. Urgência da conversão.

Os excluídos da mesa do Reino, esses que conhecem e chamam "Senhor" a Jesus e se têm por amigos seus porque comeram com ele, são, em primeiro lugar, os seus próprios concidadãos. Eles, efetivamente, ouviram Jesus nas suas praças; não obstante, ele desconhece-os porque não converteram o seu coração à boa nova do Reino. E são-no também, em segundo lugar, os cristãos de todos os tempos que, tendo participado na mesa do Senhor, tendo ouvido a sua palavra e tendo-o proclamado Senhor na sua prece, não foram cumpridores da palavra ouvida. Jesus ignorá-los-á e ficarão fora da porta.

O seu lugar será ocupado por outros, vindos do oriente e do ocidente, do norte e do sul, de todas as partes, também do esquecido submundo da fome e da marginalização. A salvação de Deus por Cristo não se vincula a um determinado povo, raça, religião, cultura ou herança familiar. Para Deus não há monopólios. Todo o que no meio de um mundo pluralista procura e serve a Deus com coração sincero salvar-se-á.

A parábola da porta que se abre para uns e se fecha para outros é um convite universal de Jesus à conversão radical do coração, a fim de conquistar o reino de Deus; pois só os esforçados o alcançam. Conversão urgente, antes que se feche a porta; amanhã pode ser tarde. Que mal nos sentimos quando por nossa culpa perdemos uma viagem previamente planejada com ilusão! E se chegássemos tarde ao reino de Deus por nos entretermos com o que não vale a pena?

Contudo, o evangelho de hoje não permite a neurose obsessiva da própria salvação. Há pessoas que se perguntam angustiadas: Depois de participar fielmente cada domingo, ou cada dia, na eucaristia, salvar-me-ei ou condenar-me-ei? Pergunta que é um fiel expoente da obsessão de segurança de que são tributários o homem e a mulher atuais.

Interrogar-se pela salvação e desejar alcançar a vida eterna é consequência lógica da nossa fé e da nossa esperança cristãs. Mas evitemos as deformações religiosas. Com S. Paulo, devemos saber a quem servimos, em quem confiamos e em que mãos está a nossa recompensa. Apliquemo-nos generosamente à tarefa de amar a Deus e aos irmãos, e o Senhor fará o resto, abrindo-nos a porta da vida a seu tempo.

Fonte: A Palavra de Cada Dia, B. Caballero, Ed. Paulus, Portugal

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Meditando o evangelho cotidiano


24 de outubro de 2011, Segunda-feira da 29º. Semana Comum - A


Lc 13, 10-17: Cura de uma mulher encurvada.


1. Ao serviço da libertação.

O milagre do evangelho de hoje, a cura de uma mulher encurvada, só é relatado por Lucas. Tem em comum com o que veremos na próxima sexta-feira, cura de um hidrópico, o fato de Jesus realizar ambos os milagres ao sábado, se bem que o primeiro na sinagoga e o segundo num banquete. Lucas apresenta três relatos de cura de doentes por Jesus ao sábado, diferentemente de Marcos e Mateus, que só narram a cura de um paralítico (cf Mc 3,lss). De acordo com isso, nos evangelhos sinóticos temos uma tradição que situa uma cura de Jesus ao sábado no âmbito da sinagoga e num contexto de polemica (cf Lc 6,1-11).

É provável que os três casos de Lucas constituam variantes de um milagre originalmente idêntico, pois as características repetem-se com fidelidade. Mais que um milagre em si, o que parece salientar-se é que acontece ao sábado, o que evidencia a atitude de Jesus e da primitiva comunidade cristã sobre a observância sabática.

Como a doença não é mortal em nenhum dos casos, Jesus podia ter adiado a cura para não "violar" o descanso sabático, como diz hoje indignado o chefe da sinagoga à multidão: "Há seis dias para o trabalho; portanto, vinde nesses dias para serdes curados, e não no dia de sábado". E óbvio que o destinatário destas palavras carregadas de rancor, mais que a multidão, é o próprio Jesus. Mas se este atua assim ao sábado, por iniciativa própria e sem que haja petição dos beneficiários, não é por menosprezo da lei sabática, mas para servir a libertação do homem.

Uma obra de caridade e misericórdia como a que Jesus realiza com a pobre mulher doente e encurvada há dezoito anos, mais que constituir uma transgressão do sábado, vem dar perfeito cumprimento ao sentido e finalidade do mesmo: a glória e o culto a Deus mediante a libertação do homem de toda a escravidão.

A resposta de Jesus ao chefe da sinagoga é um claro ataque aos dirigentes religiosos do povo judeu: "Hipócritas! Cada um de vós, ao sábado, não solta seu boi ou seu burro do estábulo para levá-lo a beber?". Argumento paralelo ao que Jesus esgrime quando cura o paralítico (Mt 12,11) e o hidrópico (Lc 14,5): permitis ao sábado o resgate de um animal acidentado. Por isso, apertando o cerco aos seus opositores, Jesus continua: "E a esta filha de Abraão que Satanás prendeu há dezoito anos, não convinha soltá-la no dia de sábado? Perante estas palavras os seus inimigos ficaram envergonhados".

2. O homem é glória de Deus.

Se antes Lucas anotou que a mulher recém curada por Jesus glorificava Deus, agora conclui dizendo: "A multidão inteira alegrava-se com todas as maravilhas que ele realizava". São pormenores que, como um refrão, Lucas repete em ocasiões similares. Pelo que se vê, o povo simples, graças ao seu instinto religioso, entende mais de Deus que os peritos, cegos pelo legalismo.

Adaptando-se à mentalidade judaica, Jesus insinua que a doença da mulher encurvada se deve ao espírito do mal. Já antes o evangelista fez notar que "estava enferma por causa de um espírito". Nesta perspectiva é evidente que a cura transcende o plano fisiológico para alcançar o nível libertador da pessoa em toda a sua profundidade. Assim se atinge a regeneração humana por meio da salvação trazida pelo Reino e que se baseia na misericórdia e no amor de Deus ao homem. Tal libertação não pode ser obstaculizada pela lei sabática.

Mas aos fariseus não lhes cabia isto na cabeça. O seu princípio era que primeiro está a glória de Deus, depois o bem do homem. Dissociar estes termos em plano de dilema ou disjuntiva encobre um erro teológico, vem dizer Jesus. A glória de Deus não se realiza à margem do bem do homem, não porque este suplante Deus como centro da realidade humana e cósmica, mas porque a honra e grandeza de Deus todo-poderoso manifestam-se precisamente na sua misericórdia e no seu amor ao homem, cuja vida é glória do seu Criador.

A observância do sábado (e de qualquer outra lei divina) tem de celebrar esse amor de Deus que quer o bem do homem, e não bloqueá-lo com formalismos ritualistas que Deus não aprova. Por isso Jesus afirmou: "O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado" (Mc 2,27). Isto é, a lei é feita para o homem, e não o homem para a lei; algo que nunca podemos esquecer.

Fonte: A Palavra de Cada Dia, B. Caballero, Ed. Paulus, Portugal

domingo, 23 de outubro de 2011

Nota de falecimento

Faleceu, aos 108 anos, lúcida e saudável, cercada de cuidados e carinho, nossa paroquiana,  Da. Dulce Finocchio. Era uma das mulheres mais idosas de Belo Horizonte. Jamais teve um problema de saúde. Católica de alta qualidade. Seu sepultamento ocorrerá amanhã, dia 24 de outubro, segunda-feira, no Cemitério Parque da Colina, às 11 horas. Em nome da família e da paróquia agradecemos, desde já, sua presença solidária. Dona Dulce, descanse em paz.

Palavra de santa Teresinha: Manuscrito B

Ó meu Jesus! o que vais responder a todas essas loucuras?... Há alma menor, mais impotente que a minha?... Porém, por causa da minha fraqueza, achaste prazer, Senhor, em atender aos meus pequenos desejos infantis e queres, hoje, realizar outros desejos, maiores que o universo...

Como meus desejos me faziam sofrer um verdadeiro martírio na oração, abri as epístolas de são Paulo a fim de procurar alguma resposta. Meus olhos caíram sobre os capítulos 12 e 13 da primeira epístola aos Coríntios... No primeiro, li que nem todos podem ser apóstolos, profetas, doutores etc... que a igreja é composta de diferentes membros e que o olho não poderia ser, ao mesmo tempo, a mão.

...A resposta estava clara, mas não satisfazia aos meus desejos, não me propiciava paz... Como Madalena se inclinando sempre junto ao túmulo vazio acabou por encontrar o que desejava, também me abaixei até as profundezas do meu nada e elevei-me tão alto que consegui atingir minha meta... Sem desanimar, prossegui com minha leitura e esta frase aliviou-me: "Aspirai, também, aos carismas mais elevados. Mas vou mostrar-vos ainda uma via sobre todas sublime". E o apóstolo explica como todos os mais perfeitos dons não valem nada sem o Amor... Que a caridade é a via excelente para levar seguramente a Deus. Enfim, tinha encontrado repouso... Considerando o corpo místico da Igreja, não me reconheci em nenhum dos membros descritos por são Paulo, melhor, queria reconhecer-me em todos... A Caridade deu-me a chave da minha vocação. Compreendi que se a Igreja tem um corpo, composto de diversos membros, o mais necessário, o mais nobre de todos não lhe falta. Compreendi que a Igreja tem um coração e que esse coração arde de amor. Compreendi que só o Amor leva os membros da Igreja a agir, que se o Amor viesse a extinguir-se os apóstolos não anunciariam mais o Evangelho, os mártires negar-se-iam a derramar o sangue... Compreendi que o Amor abrangia todas as vocações, que o Amor era tudo, que abrangia todos os tempos e todos os lugares... numa palavra, que ele é Eterno!...

sábado, 22 de outubro de 2011

Evangelho dominical - 23/10/2011 - Clique na seta



Trigésimo Domingo do Tempo Comum - Dia Mundial das Missões

Palavra de santa Teresinha: Manuscritos Autobiográficos A

Compreendi também que o amor de Nosso Senhor se manifesta tanto na alma mais simples, que não coloca nenhuma resistência a sua graça, quanto na alma mais sublime. É próprio do amor abaixar-se. Se todas as almas se parecessem às dos santos doutores que iluminaram a Igreja com a luz de sua doutrina, parece que Deus não teria que se abaixar bastante para vir a seus corações. Mas criou a criança, que nada sabe e só balbucia fracos gemidos, criou o pobre selvagem, que só tem a lei natural para guiá-lo. E também a seus corações ele se abaixa! São suas flores campestres, cuja simplicidade o encanta...

Assim se abaixando, Deus mostra sua grandeza infinita. Assim como o sol ilumina os cedros e cada florzinha, como se somente ela existisse sobre a terra, da mesma forma Deus cuida pessoalmente de cada alma, como se não existisse outra além dela. E assim como na natureza todas as estações estão de tal modo organizadas que no momento certo se abre até a mais humilde margarida, da mesma forma tudo concorre para o bem de cada alma.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Homilia - TRIGÉSIMO DOMINGO COMUM - Ano A - 23/10/2011


Pe. Thomaz Hughes, SVD

Mt 22, 34-40

“Desses dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas”


Hoje, temos mais uma das controvérsias do Capítulo 22, esta vez com os fariseus. De novo, a pergunta feita por um legista não é para descobrir a verdade, mas para armar uma cilada para Jesus - o verbo traduzido aqui como “para O pôr à prova” é o mesmo usado em v. 22, 8 (“armar cilada”). O que seria o maior mandamento era discutido entre as diversas escolas rabínicas da época - para alguns o maior era o amor a Deus, para a maioria era a observância do sábado. O Antigo Testamento enfatiza a importância de amar a Deus e de amar o próximo (Lv 19, 18 e Dt 6, 5). A originalidade de Jesus está no fato de Ele assemelhar um ao outro, dando-lhes igual importância e, sobretudo, na simplificação e concentração da Lei (que tinha 613 mandamentos) em esses dois elementos. A colocação de Jesus exige uma forma correta de amor próprio - não de egoísmo, mas de auto-respeito. A ligação íntima dos dois mandamentos não é atestada antes de Jesus e marca um avanço moral importante.
Mais uma vez Jesus desloca o eixo da questão, como fez domingo passado na passagem sobre o imposto a César. Esta vez Ele se recusa a entrar em discussões fúteis sobre leis, para enfatizar o papel central do amor - tanto a Deus como ao próximo.
É importante frisar que o “amor” de que Jesus fala não é um mero sentimento ou emoção, como muitas vezes ocorre na linguagem de hoje. O amor é uma atitude de vida, uma fidelidade à Aliança com Deus, uma vivência solidária com os irmãos e irmãs. Obviamente, não é possível simpatizarmo-nos com cada pessoa, nem gostar de cada pessoa. Mas, é possível superar antipatias e aversões, na caminhada da construção do projeto de Deus para o nosso mundo.
A ligação essencial entre o amor a Deus e ao próximo torna-se muito urgente hoje em dia, quando se dá tanto espaço a pregações intimistas e formas alienantes de “espiritualidade”, que muitas vezes não passam de uma busca disfarçada de auto-realização, mas que jamais levam a um compromisso com a transformação da nossa realidade. A frase de Jesus desautoriza qualquer pregação religiosa que separa o amor a Deus do amor ao próximo - um amor não somente afetivo (que talvez muitas vezes nem possa ser), mas, efetivo - concretizando de maneira prática a solidariedade e a justiça.
O nosso texto nos adverte contra qualquer tendência alienante ou legalista - os mandamentos não são para serem discutidos, mas vividos no amor e no compromisso. Para os rabinos do tempo de Jesus, o mundo todo dependia da Lei, do serviço no Templo e dos atos de bondade. Mateus fez com que a própria Lei dependesse dos atos de amor solidário. Esse avanço feito por Jesus desafia a todos nós para que não caiamos na tentação perene de separar os dois aspectos do amor - não é possível amar a Deus sem que amemos o irmão, e o verdadeiro amor ao próximo brota do nosso amor a Deus.

HINO A SANTA TERESINHA - João de Araújo e Irmã Miria



Este hino a santa Teresinha foi adotado como hino oficial de nossa paróquia. Sua história: o pároco Padre Antonio Damásio pediu ao paroquiano, poeta e liturgista, Sr. João de Araújo, que fizesse a letra para um hino a nossa padroeira. O resultado foi rápido e belo. Amigo da compositora Irmã Miria Kolling, o Sr. João pediu-lhe para colocar uma melodia na letra. Antes de ser gravado pela Paulus, no CD "Santos e Santas de Deus - vol. 2", o hino foi cantado e imediatamente aprendido pela comunidade. Com alegria, disponibilizamos o hino a santa Teresinha e incentivamos a que todos adquiram o CD, que traz hinos a muitos santos e santas.  

Próximo fim de semana: Coleta nacional para as missões

O ponto alto da Campanha Missionária é no Dia Mundial das Missões, no próximo final de semana de outubro (22 e 23/10), quando acontecerá a grande Coleta para as Missões, da qual somos todos convidados a participar! Não deixe de trazer seu envelope com sua contribuição!



O dinheiro arrecadado no Dia Mundial das Missões através da coleta nacional, pela Igreja no Brasil, é revertido a um Fundo Mundial de Solidariedade para projetos da Igreja em territórios de Missão, como a sustentação de dioceses, abertura e manutenção de seminários, financiamento de obras sociais, assistência aos missionários em todo o mundo. Acompanhe as atividades missionárias da Igreja. Saiba mais acessando http://pom.org.br/.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Próximo curso de noivos




Realizaremos no próximo dia 6 de novembro de 2011, domingo, o último Curso de Preparação para o casamento deste ano. Se você deseja participar, procure informações na secretaria paroquial, cujo número de telefone é 3334-1244. Inscreva-se enquanto é tempo.

Sem formação não há missão!


Os católicos, especialmente os evangelizadores, mais comprometidos na vida paroquial, não podem descuidar de sua formação permanente na fé. Há os que se contentam com os conhecimentos adquiridos no antigo catecismo, que na verdade se resumiam a decorar conteúdos. Há os que vivem um catolicismo sincrético, eivado de pensamento mágico, equívocos, crendices e inverdades sobre a Bíblia, a fé e a Igreja. Muitos se acomodaram no aprendizado e crescimento na fé, na espiritualidade, na compreensão da Palavra de Deus e na teologia. Ignoram, por exemplo, que em nossa paróquia existe um grupo de formação teológica chamado "Teologia Viva", todas as segundas-feiras, às 19h30m. Contamos também com um grupo de "Leitura Orante da Palavra de Deus", que se encontra todas as quartas-feiras, às 19h30m. Todas as segundas-feiras, às 18h30m, no Centro Pastoral, um grupo reza o Ofício Divino das Comunidades. Além disso, as pastorais, associações e movimentos, promovem cursos e retiros de formação para seus membros.

Nossos Ministros Extraordinários da Comunhão estão participando de um curso de reciclagem litúrgica promovido pela CAL (Comissão Arquidiocesana de Liturgia), no Santuário São Judas Tadeu, coordenado pelo liturgista Pe. Danilo Santos Lima, todos os sábados, a partir das 14 horas. O curso tem sido de muito proveito para os participantes e os elogios à riqueza do conteúdo são constantes.

Estamos no mês das Missões. Somos membros de uma comunidade dedicada à Padroeira das Missões, santa Teresinha. Não podemos desanimar no testemunho missionário. Contudo, o ser missionário exige uma vida de intimidade com Deus e preparo teológico. É necessário parar, "perder tempo" para aprender coisas novas e indispensáveis em nossa caminhada de fé. Precisamos sair do comodismo, da aceitação passiva daquilo que "sabemos". Ninguém sabe tudo. Talvez tenhamos aprendido errado. A solução é procurar tantos programas de formação e cursos que a paróquia e a arquidiocese disponibilizam aos montes. O povo pede formação. Os fiéis, no fundo, não se conformam com sua fé supercial, sem alicerces. Mas... quando chega o convite para uma reunião ou um curso de formação, bate o desânimo paralisante.

Missionários bem formados revitalizam a Igreja que caminha nas estradas sempre em missão, conforme indica o Projeto de Evangelização da nossa arquidiocese de BH.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Pensemos juntos!




Para quem não sabe, nossa paróquia foi criada pelo Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo, no dia 30 de setembro de 1996, por ocasião da abertura do centenário de morte de santa Teresinha. Completou 15 anos! Anteriormente era Quase-Paróquia. Nossa igreja é muito pequena, o que resulta numa diversidade de problemas. Há capelas infinitamente maiores que nosso templo. Nem tal fato nos impede de formarmos uma comunidade fraterna e participante. Estuda-se com muito carinho uma forma de se ampliar, mesmo que seja pouca coisa, as dependências da nossa amada casa. O mais importante nesta reforma não será tanto aumentar o tamanho da igreja, o que é praticamente impossível. Nossa área é pequena. Isto significa que aumentaremos o tamanho da igreja, mas isso não será algo grandioso. Seremos sempre uma pequena igreja. Nada mal para uma comunidade que tem como padroeira a santa do cotidiano, das coisas pequenas.  Há, entretanto, realidades mais urgentes a se transformar, especialmente no campo litúrgico. Nossa igreja não obedece a nenhum critério enquanto "espaço litúrgico", o que pode esvaziar o sentido de nossas liturgias. É preciso ter ainda mais paciência! Tudo será resolvido a tempo,  quando tivermos condições financeiras, ânimo para fazer campanhas e arrecadar dinheiro e decidirmos, de fato, o que realizar. Palpites são inúmeros. Com certeza eles são importantes e revelam o interesse dos paroquianos pela melhoria de nosso espaço sagrado."

domingo, 16 de outubro de 2011

Inaugurando o blog

A Paróquia santa Teresinha do Menino Jesus, de Belo Horizonte, durante anos publicou um jornal comunitário chamado "Pequena Via". Nasceu e foi mantido com muita dificuldade. Este veículo pretendia ser a "cara" da paróquia. A equipe de redação buscava ter uma linha editorial que  evitava publicar o que pudesse ser encontrado em outros jornais ou revistas. Infelizmente, o alto custo, a falta de patrocinadores e o desinteresse dos paroquianos se encarregaram de sepultar o jornal, que era muito apreciado por pessoas, em sua  maioria devotos de santa Teresinha de outros lugares.

Também não é a primeira vez que tentamos manter um blog.  Em nossa realidade é muito difícil encontrar voluntários para trabalhar na pastoral da comunicação. Portanto, eis mais uma tentativa, uma nova empreitada.  Cremos que é possível melhorar nossa comunicação, através dos meios que temos. Que paroquianos e devotos da Santa das Rosas acessem nosso blog, participem, colaborem, e dêem-nos o prazer de encher de notícias eclesiais como também reflexões e artigos interessantes essa PEQUENA VIA virtual. Sejam bem-vindos (as). Santa Teresinha abençôe a todos e nos dê vibração e entusiasmo para fazermos nossa comunidade um espaço de caridade, solidariedade, bondade e ardor missionário.